segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Essa minha estima pela dor...

Como um absorvente sujo
Retendo o meu sangue que escorre
Vorazmente pelas pernas bem desenhadas.
Supondo minhas cólicas internas.
E as madrugadas enclausuradas no quarto.

Chego por fim a ouvir o choramingar
Dos grilos, uníssona melodia aos meus
Tediosos gemidos -Mera satisfação calar-me.

Ainda mais tarde é ousar da dor como:
Amarras e sobretudo impor ao tempo minha
Desilusão compulsória - ilusão. E ao destino cruel:
Meus pêsames.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...