terça-feira, 31 de outubro de 2017

Calar feridas que gritam

quero calar e ouvir dentro o coração bater como num galope fissurado de vida ou sei la que pode acontecer pra deixar-lo esquecer a próxima paixão aquecer-lhe quanto menos esperar mais cedo demora o sentido que realmente poderia ter uma frase pequena do tamanho da existência da formiga devorando o mamão em cima da mesa de quem tem casa ou formigas para roer quem sabe suas pálpebras ainda cheia de lágrimas gotejadas de alegria vivenciada de poesia sem sintaxe eu não me importo que não saia porque meu quarto está cheio cheio de tralhas que quero doar de uma vez para alguém que usará de melhor grado afinal né a gente sempre usa algo de alguém com zelo que as vezes nem parece ser que dar um certo desgosto de está sendo esgotada aos poucos de tudo que é doce como a fruta que mesmo apodrecida tem o cheiro da sua essência
mal me quis o tempo e a doce ferida aberta que arpeja descomunal medida de alívio e satisfação, são estas:

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