quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Odisséia por engano

Não sentir-se bem no contexto atual já faz parte do clichê. Aparar arestas cotidianas parece um movimento simultaneo e consensual entre o desespero de manter a rotina equilibrada e o revirar dos olhos a cada manhã.

Em inconstante saber, o passo seguinte é velho. Um objeto desejável que quando alcançado, cae por terra. Os pedaços luminosos e o brilho que antes era amável, torna-se agora parte do caminho cansativo. 

O que fazer para permanecer? 

Eu que espero momento oportuno para saltar, sinto uma suspensão, como se estivesse em cima de uma árvore medonha e faminta, prestes a alimentar sua força com minha: 

fraca e frágil agora. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Rugar

Quero viver sem pensar em um abrigo  nenhum lugar as vezes eu contorno a mesma rua  pra tentar chegar aqui Percebo que me perco  caminho mes...