Não sentir-se bem no contexto atual já faz parte do clichê. Aparar arestas cotidianas parece um movimento simultaneo e consensual entre o desespero de manter a rotina equilibrada e o revirar dos olhos a cada manhã.
Em inconstante saber, o passo seguinte é velho. Um objeto desejável que quando alcançado, cae por terra. Os pedaços luminosos e o brilho que antes era amável, torna-se agora parte do caminho cansativo.
O que fazer para permanecer?
Eu que espero momento oportuno para saltar, sinto uma suspensão, como se estivesse em cima de uma árvore medonha e faminta, prestes a alimentar sua força com minha:
fraca e frágil agora.
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