quinta-feira, 11 de março de 2021

Zoom 2x

 A imagem distorce, atrofia e morre.

Quando focamos demais em algo, talvez seja um erro. Não, quer dizer, o erro é demais, ao invés disso, acrescento a fantasia. 

Pensar que a espera do ônibus ou do sinal fechado, também pareça um erro. Há o que prevaleça em descompasso. A busca pela inútil valorização do tempo. 

O relógio não merece tanto. Ao redor tudo continua precipitado, atrasando, é um tédio. É nessas causas que me desalinho.

Vem um reagir torto a tudo no mesmo instante uma revolta constante com receio demasiado pra se aninhar que parece explodir fazendo barulho pra tudo que é lado de fora e pra dentro um negoço complicado como na conta do próximo mês que vence semana que vem misturando qualquer coisa com Marte em gêmeos triplos metrôs quadros onde a emoção salta e num tem mão que apare. 

É madrugada é a hora que for chega bate um desgosto uma raiva combinada com uma vontade de coisar as coisa feito quem num tem nada a ver com essa desgracera toda no mei do mundo. 

O foco é um grande engano alguns momentos.


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