camada de tranquilidade e afirmo: não é algo tranquilo.
A tristeza assola minh’aorta.
Ervas daninhas crescem em detrimento,
minhas lágrimas alcalinas caem no solo batido
pele ressecada e negra.
E no final... nada será suficiente.
Um pequeno cacto floresce
consumindo o restante de água aqui.
Ninguém vai perguntar por ti quando tudo desmoronar.
Irão inventar dizendo que aconteceu porque você é
descuidada demais ou que não se preparou suficiente.
Abrigar no coração o quentinho das boas lembranças sem aprofundar demais nas histórias que cabem em cada uma delas, é um mecanismo de autoconhecimento. Imagina você ter vivido uma situação bem caótica e se depara com essa desgraça acontecendo outra vez e mais outra e outra…
Observar o padrão em que o ciclo soa repetitivo, algo sequencial e enfermo, é genuíno!
Como se fosse um retrato pendurado com manchas amareladas e caminhos de traças, minhas lembranças são derradeiras pois já basta a saudade.
Ai!
A umidade desses dias tem vigorado e meus olhos amadurecidos não cansam de buscar o fundo das lembranças. Puxando, reformulando e consentindo que agora mais do que nunca, há uma urgência em colher os álbuns e cada minúscula familiaridade que encontro também adiciono no mapa de volta pra um lugar, um pouquinho de seguridade
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