Me deparo com a respiração e o som do corpo: com a dispersão causadora de fissuras efêmeras oriundas do desejo e em alto relevo as possibilidades da consciência, cognição desmantelada por diversos métodos coloniais.
Chorei um pouco
Senti um engodo
Torço para que tudo vá nas águas mornas
que desprendem-se dos meus olhos.
Queria rasgar entre os dentes essa sofreguidão e gritar até explodir.
Não consigo falar
As palavras pesam em minha língua
Espinhos, lamúrias, delícias e
nada seca meus olhos.
Ônus de pensar e após, falar, explicar, discorrer como se tivesse sempre que fazer sentido, e eu não quero.
Lembranças da infância vem e sinto que a qualquer momento não irei mais resistir.
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