Se é o silencio que hoje Nos envolve: Silenciemos-nuas.
Sentamos-nuas lado a Lado como Desconhecidas
E em mais uma curva Assim o fomos: Desconhecidas.
Sabe desde quando?
Como?
Por quê?
Paramos, nos olhamos. Piscamos. Esquecemos A imagem, mas
hora e Outra lembramos: viva, Lúcida e Transfigurada, já não és a mesma!
Silenciadas pela paz ou inferno de Nós.
Calada de boca, e mente a gritar: Reage!
Nos despedimos e a saudade do Que já fomos vem atona e
atoa, Atua em nós como parte de nossos Ossos. Morada e namorada: do Silêncio e
da saudade!
E mais uma vez, eu só quero um Corpo nu igual o meu e o teu.
Despido de mundos, de falta, de Tudo. Somente nus...
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