segunda-feira, 20 de julho de 2015

Vaso da noite, minha flor de laranjeira
















O teu cheiro vinha no instante em que eu ia...

Mas nada parecia como antes, algo distante se estendia... Como o areal da vasta praia. Se misturou com a brisa e a poesia, ficou a bailar na lentidão das nuvens. Saltou dos teus poros e pairou aqui, no vento que fazia. Até arrepiar minh'a espinha.

Não era fundo, nem raso: acolchoado e duro, áspero; amargo e doce...
Era açoite em tais dias de nostalgia, do mais alto se via que ia sem esperar para o jantar.

Alegria, alegria, alegria era de chegar. Braços que não me dão mais aconchego, cai na realidade da noite, que passa quase sem eu respirar.

E para não sentir o teu cheiro, mesmo sem gostar de perfume, resolvi me perfumar!
Fui à esquina, vi os brotos na quadrilha. Com um sorriso de se estranhar...

Sorri!

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