Sugiro aos que ainda colhem de suas reles vidas o esforço
escasso de ter-las, um breve afago da sorte de uma morte tranquila.
Ainda há quem diga que a loucura é inimiga do Amor -se bem
que ultimamente o Amor tem me valido um penar louco. -contudo, amo sem contexto
ou prévia de sofrer.
Na sobra do que morrer em um dia nublado, meio opaco e sem
ventania: Nem a relevância de um novo ano; ou mais um acontecimento
catastrófico na superfície da terra, muito menos a possibilidade de
converter-me a soberania exposta da natureza, me abrem o apetite para atentar a
vida. Sobretudo, recolho meus versos diante dos corpos enfeitados de tragédia
familiares, sociais e econômicas -inserindo as minhas tragédias sentimentais e
a culpa mental justificada por mentiras.
Suponho também que o ano que vem não traz desdém e nem
sorriso de ninguém, levando em conta a ocasião que estamos submersos, seja por
desejos insubstituíveis ou medos de seguir...
FElizabeth que fora feliz.
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