segunda-feira, 20 de julho de 2015

Véspera de Fim de ano

Sugiro aos que ainda colhem de suas reles vidas o esforço escasso de ter-las, um breve afago da sorte de uma morte tranquila.
Ainda há quem diga que a loucura é inimiga do Amor -se bem que ultimamente o Amor tem me valido um penar louco. -contudo, amo sem contexto ou prévia de sofrer.
Na sobra do que morrer em um dia nublado, meio opaco e sem ventania: Nem a relevância de um novo ano; ou mais um acontecimento catastrófico na superfície da terra, muito menos a possibilidade de converter-me a soberania exposta da natureza, me abrem o apetite para atentar a vida. Sobretudo, recolho meus versos diante dos corpos enfeitados de tragédia familiares, sociais e econômicas -inserindo as minhas tragédias sentimentais e a culpa mental justificada por mentiras.
Suponho também que o ano que vem não traz desdém e nem sorriso de ninguém, levando em conta a ocasião que estamos submersos, seja por desejos insubstituíveis ou medos de seguir...

FElizabeth que fora feliz.

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