Do tempo de amargura ao leito de
loucura das tuas curvas desenhadas nas
ruas por onde a tua ausência grita.
Orla de Fortaleza, ponta do mar que segue
e leva até a barra o cheiro dos teus cabelos
Ai, teu cheiro é saudade de casa...
Na areia sob a luz da tua lua, atribui a ti
o brilho de suas fases. faces e desfaces.
Incompreende meu ser, e de tudo ti fiz
dona, até da minha morte a tua suposta culpa.
Hoje deito sobre teu corpo inexistente.
Vejo teus olhos por cima dos colchões.
Durmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário