terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dela sorriso

Assim como és em toda existência, enigmática!
Também vadia das minhas inspirações findas.
Mordo-me us dedos ao te ver.

Na rua mau iluminada, faço do teu sorriso
a incandescente luminária da noite: minha lua!

Se algum tempo nessa vida fostes minha, tua és
inteira metade dissonante dos meus acordes atonais.

Que o universo prolongue os meus olhos para
admira-te os risos.

Amor perigoso, ateia fogo em mim que já morro
de felicidade quando vejo ela assim:
Sorridente como relinchar de jumento em pleno
Meio dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...