terça-feira, 22 de setembro de 2015

Eu lírico

Aceito a desordem, essa neorose do capital. Decomponho sob medida os meus calos e diante da decomposição do sistema, sou penitenciária.
Sou sujeita desse jogo de cobras cegas.

Há alguém que está sendo girado e gerado em um útero estéril (?); uma árvore mãe de frutos podres, igualmente ao pai. Herdarão uma terra boa, pois seus donos detem hectares vastos.

De contra partida, as boas sementes serão jogadas em quintais alheios. Gerando o grão genuíno para a burguesia comer.

Bando de carniceiros. Em tempos de crise existencial, a crise econômica é mera: projeção do ser corruptível, egoista e subjetiva, como Eu.



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