terça-feira, 20 de outubro de 2015

Escape, pele e boca.

Desfaça logo esse laço, esse nó que nos agonia.
Tardia a utopia há de reinar sob nossos corpos
viciados em si dar, de bem ou mal. Quem dirá?


Que somos reféns de um sistema só. Em cárcere
privado de amor. No meu deserto flor de se plantar
Morreu!
E há quem diga que é sofrer, sobretudo unicamente
exponho com êxito a minha dor...


[...] é ribanceira teu corpo, que minha língua quer deslizar.
Tuas curvas em dias de chuva é de causar curto-circuito
se tocar.
Desprender-se da cerca a nos rodear é trabalho de dia
e a noite é embebedar-se frustrada.


Sem a mínima malicia escape,
Pele minha.
Boca -Se cale!


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