sábado, 28 de maio de 2016

Queda

É o rastro
Oco sem fim
Desastre natural.
É o corte perpendicular na jugular
Profundo buraco, sofrimento lento!
As serpentes falantes, os animais selvagens me deixam inquieta, ansiosa e no meio de tudo tento manter minha postura frígida! Os resquícios da altivez colocam-me diante do perigo sem medo.
Jogada estou sobre as calçadas embrigada e sem reflexos de visão. Ouço sons de pássaros noturnos e derepente cá estou no meio da avenida sinalizando para os ônibus que passam sem me perceber sóbria e avoam, e eu não vou.
Lanço meu corpo
Caio
Nada de dor agora
Estou no poço
No final.



Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...