quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Dorzinha

Quero ir aonde o sonho não me alcança.
Acordar de um pesadelo denominado Amor.
Sinto as cordas no pescoço
sou suicida de fachada cortando meus punhos
sem saber para onde vou.

Há uma dor no peito que não passa
um pensamento que não cessa
a raiva de ter me encontrado noutra
medo de ser outra vez.

Vejo nessas ruas líquidas o meu sangue
escorrer... É leve e preto, é sujo e corajoso.

Ontem não tive receio de morrer, morri!
Tinha poeira em meus olhos que o vento trouxe
d'algum lugar. Chorei e solucei, sem soluções
para me calar.

Um grito na minha cabeça
Me manda embora
Fugir para não me machucar.
Mas eu não fujo!
Por que diabos estou aqui?
Diante de você o meu infinito vira
teus olhos.

Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...