quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ausência de gramática ou verbo

sigo solta e envolta de mim os corpos cheiros e coisas e mais do que isso tudo o incerto o invisível
rindo com quem zomba
ia-se e sem saber porquê o invisível
então choro não se divide se confunde


nesse oco águas esquecidas é o amor faca amolada
falta tudo sem verso e teto
até coragem atrevido


pequeninos grãos de areia espírito igual permanente grito
minha terrinha retribua meu sorriso
pézin do meu amor ao menos isso.


secando
preciso viajar nessa busca
de mim


tenho os olhos rasos
todos os meses
sobro


quão cruel é esse céu
e acima dele, onde estou?
não mereço um dia perdido

privilégio seria não está caminhando pelo ar respirando pensando essa folha construída de sentir

Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...