segunda-feira, 3 de junho de 2019

Ainda não sei esquecer

Poderia olhar as fotografias antigas de minha infância passageira.
Bem, minha mãe fez um recorde do tempo e pendurou na parede
um monte cheio de vagas lembranças. São tão pequeninas.
Amareladas, cinzas e saturadas...
Algumas os bichinhos roeram,
outras somos nós que fazemos questão de rasgar!

Sentir o passado tão presente me assusta um pouco.
Consigo ao óbvio, transformar a armadura em leve risada.
Queria lamber meus olhos e assim, não sentir mais vontades de choro.

Os cortes ainda estão por fechar;
A madeira ficou encharcada ao passar do inverno;
Não revirei os olhos ao ouvir coisas absurdas;
Fechei a porta.

Respiro e respeito o ar que entra
e engana por instantes esse existir.
Logo é cedo!
Calma noite!



Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...