terça-feira, 26 de maio de 2020

No embalo

Ouvido de tanto ouvir uma voz que fora esquecida. O peito balança numa canção qualquer a lembrança que parece viva. Ardendo sem acalento, o beiço logo se enche de mágoa e correndo nenhuma lágrima vem.

Quero mandar buscar de longe, onde será que anda a minha paz?
Eu que já amei deveras muita gente,
encontro de repente a palavra algoz no meio das coisas belas.

Não tenho casa pra chamar de minha, muito menos alguma coisa qualquer. Me perco e dá no mesmo me achar.
Toda noite é assim:

Deito


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