O que saiu de mim? Será minh'alma? Ou uma suposta analogia
minha, minh'alma ser minha?
Porque chama todo mundo de uma vez e eu não atendo ninguém.
Aqui dentro parece ser tão seguro!
Os outros parecem tão seguros de si. Seus interesses
pessoais reinam sobre suas carnificinas fissuradas de tédio
e um bucado de fezes no análogo cérebro. E os outros? Continuam sendo os
outros.
Nós somos outros, para outros e outros para outros param!
Nisso vamos parando, um a um. Como se fossemos donos de alguns...
De modo que se vão os risos, os choros dos que choram. A
fome dos que tem fome; os olhos dos tristes em suma alegria corrosiva de seus
medos confusos e secretos que o atormentam, todo dia santo!
E mesmo diante da
indiferente situação desesperadora, por
assim dizer: minha é a alma que sai. Vaga e volta. Tal hora ela vai, em alguma
vaga encontra sossego.Odeio os afagos da incompreensão de minhas ideias
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