segunda-feira, 20 de julho de 2015

Minha cara

Minha cara da metade.
Metade da minha cara.
Cara metade da minha.
Da minha cara metade.


Cara metade,
Escrevo para ti minhas palavras, sim! Estas que serão
esquecidas no vão que vida faz para morte
que se aproxima a cada levantar e deitar dos pés.


Estas que ti guardarão em mim como metade
da minha metade retórica. E explode na minha cabeça
a tua história tantas vezes contada pelas lembranças...


Metade dos meus dentes, dos meus olhos e da minha pélvis.
Cortada sem piedade pelo tempo -Sim, o vil e bom tempo.
Vivo pela metade. E é Porque a outra... Deve está por aí a procurar
incansavelmente outra. E que se perdi na procura e chega dar gastura
só de pensar que a minha ainda pode ser tua, minha cara...


[...] metade, já passou da hora. Não devo te escrever mais!

Que sejas bem feliz...

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