segunda-feira, 20 de julho de 2015

Solidão Oportuna




















Hoje eu acordei cedinho. Ouvi meu choro Mansinho,
Como o cantar do sabiá.
Pelejei para o sono voltar, inutilmente!


Rolei na cama por mais de 2h e me via encolher,
Aproximar pernas a braços e cabeça, como se esse 
Movimento pudesse de alguma forma me dar aconchego.


E outra vez senti a presença solida da solidão 
-que caminhava a passos lentos dentro de casa
ate parar ao lado da cama e apertadamente deitar-se.

Replicas de beijo senti!
Beijo de mãe.

Na testa.


E não tardei a dormir nos braços que agora me

Apertava e perguntava baixinho: Posso ficar mais um tantinho a 
te fazer companhia?
Não precisei responder!
(Solidão é mãe de bilhões de filhos)

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