quinta-feira, 23 de julho de 2015

Tuas coxas



Nos encontramos ali, no tinindo Verde das árvores.

Logo não tardamos a nós perder de novo!

Por que falar de ti? Isso também é denominado desrespeito.

Não te quero ter em meus versos, flor de laranjeira, lírios cruéis!

Deliciosa manhã de sol, teu sorriso estridente das manhãs corrosivas.

O extremo dia chuvoso ao entardecer da noite, meu por-do-sol.

Meu diamante lapidado a olho nu, desde fio do cabelo que ainda

não nascera, até a raiz dos passos teus enraizados aos meus onde

que quer tu passe.

Cheiro nostálgico enche meus pulmões de puro furor de alegria,

harmônica orquestra sinfônica, dissonante dos meus acordes atonais,

minha música suprimida. Meu desejo, proibido libido das tuas coxas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...