terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ela!

Eis que surge em mim alegre, um riso conturbado.
A tua voz penetrando minha calma, erguendo a força
de uma era há tantos e portanto esquecida.

(Não cabia, por que seria de ser minha?)

Outrora fora metonímia, agora, relva a se espalhar
pelo rastro da minha lentidão ao ouvir no sentido surdo do
coração uma voz, semelhante a tua.

Ao derramar o balsamo dos orvalhos na tua carne seca,
produzia cheiro de cio -lambia meus lábios!
Seduzes o vento com teus cabelos e
Jogar-se-a do precipício presa a um pêndulo de morte.

Eu terei a sorte de não ver teu sangue...

Aquele sorriso era o teu que se desfazia (?)
Ou o ultimo que eu via?

Ela morreu!
Eu morria...

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