quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Frígida

O corpo cai sobre o frio da minha imensidão.

Se me ver calada nos cantos, é porque meu 
canto se perdeu nos pensamentos tantos...

Não quero secar e morrer perpetuando a flor 
que não quis ser, sem saber o quanto tenho a florescer
ou se minhas raízes fincarão em solos férteis...

Oh, dentro de mim pedaços de ser inacabado

Oh, nesse lugar vejo o dia nascer raso e passar
pelos olhos sem quase existir.


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