Um dia eu caminhava na beira d'água e
e noutro já estava neste mar.
Suas ondas mansas sorriam e tocavam
minhas mãos, por vezes beijava e outras
lambia...
O vento balançava meus cabelos
como o balançar de mãe na rede.
Então,
a areia molhada em cima e embaixo dos pés
excitava-me voluptuosamente e eis que rendo
meu corpo diante do mar:que
suga-me as forças, ofusca minha visão,
sufoca o meu grito...
Será que estou me afogando mesmo sabendo nadar?
Já sem muito saber o mesmo mar me leva em ondas até
eu consegui agarrar nas pedras no entorno das águas para tentar
salvar os rebentos de minha fé.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quando durmo
Aprendendo a gostar do efêmero tanto quanto não me saciar no tempo das coisas findas rapidamente. E então me deparo, as vezes tarde demai...
-
Em vários cadernos rabisco um pedaço de mim. Registro as outras formas enquanto caminho. Desenho apertado entre meus olhos dormindo ainda d...
-
É um absurdo submeter o deslocar das Mandíbulas para mastigar vestígios sólidos De Solidão. Porém existe uma facilidade inerente Para ing...
-
Saber de si é o mínimo que podemos fazer. Nos recolhemos durante um período caótico por quê? Me recolho durante um período caótico porque ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário