quinta-feira, 14 de setembro de 2017

come nsur a´r

olhar para essas cortinas acessas
sentir chegar a lágrima mansa
a fumaça que em meus cabelo é
acúmulo de sujeira, me faz coçar.

olhos é deles que falo
não de ninguém
ninguém é apenas
ninguém e os olhos são
olhos

estou tão atormentada com essa rotina
calejada de sofrer
respirar e olhar.

preciso com minha dor saber separar
quem é
por que todo mundo é alguma coisa?

estou cansada...
os meus ombros
minhas vértebras
a minha vista

parece que não existe o novo
é tudo igual e monótono
sendo vários monólogos
como este.

Eu

não compreendo como
o medo da solidão
o ócio.
cio

acho que desaprendi a amar
direito

o café dos dias para acordar
e nada
penso até que esse barulho
num seja pra nada

esqueço de lembrar que sou só!

uns gato pingado de gente me entende
comumente me isolo
talvez seja meu consolo... talvez



Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...