Não dormi quase nada.
Penso e é tenso o pensar.
Intenso, imenso, quão mensurável...
O pensamento cheio de confusão e
reluzente aflição, tomando meu fôlego.
Levanto! Tomo água e um pouco de ar.
As manhãs para mim são tão doces e
macias que sinto por vezes, come-las
devagar; devorando cada pedaço do
tempo que se esgota sem me perguntar
Nada.
Ontem compreendi algumas questões
do prazer e do desejo. Mas o amor me tomou
pelo braço e me levou para perto do mar.
Sim, a terra, a areia da praia deslizando nos
pés, o cheio da brisa; as nuvem que passavam.
Sim, o tato sutil, a voz delicada, a boca suave;
Sim, tamanho era o meu coração enorme
parecia caber tudo; não cabia a mim.
O mar era distante apesar de perto
Senti os beijos e isso me apetece a morte
Cometi alguns vacilos com a minha mão
arredia... Tardei o cuidado e me veio o peso.
E o mar me engolia a cada sentir.
Por momentos, me surgiu lá do fundo o
Sabor de uma lágrima, substimei e a saboreei,
não deixei que saísse.
(Eu sei conduzir minhas mãos nas cinturas)
Sou bastante segura para não cair. Estivesse bêbada
Cheia de egos; fui cega alguma parte da noite.
Mas...
domingo, 3 de fevereiro de 2019
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