-É um tanto cruel não é mesmo?
(Ela falava com estima)
-Ora, você que compreende os astros,
Agora me vem com tantos... tantas
-O quê?
-Talvez esse diálogo não nos leve a
lugar algum da existência que somos. Um ovo.
O silêncio veio e como sempre cortante.
-Quer me beijar pra ver se acontece aquilo?
-Aquilo o quê?
-Não sente o arrepio subir a espinha, como um
Desmontar descomunal, tal a mandíbula da serpente?
-Sinto! Não haveria de sentir isso num beijo só...
-Mas eu também beijaria, logo não seria um beijo só.
Já passaram longos minutos...
-Realmente é bem complicado seguir...
-Posso acompanhar-te um pouco
-Os caminhos são diferentes, não compreende?
-E o que isso tem haver?
-Tudo!
-E por acaso esse tudo pode ser um instante comigo?
-Olha, vai chover. Acho melhor você ir embora.
-Verdade.
-Então você vai?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quando durmo
Aprendendo a gostar do efêmero tanto quanto não me saciar no tempo das coisas findas rapidamente. E então me deparo, as vezes tarde demai...
-
Em vários cadernos rabisco um pedaço de mim. Registro as outras formas enquanto caminho. Desenho apertado entre meus olhos dormindo ainda d...
-
É um absurdo submeter o deslocar das Mandíbulas para mastigar vestígios sólidos De Solidão. Porém existe uma facilidade inerente Para ing...
-
Saber de si é o mínimo que podemos fazer. Nos recolhemos durante um período caótico por quê? Me recolho durante um período caótico porque ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário