quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Batendo

No silêncio que o corpo desentende
Vazia ruas e avenidas, becos.
Histórias contadas
Vozes ecoando
Um foco.

Calar!

O sentido, centímetros do peito.
Ar que passa perto do ouvido
Quando os olhos atentam, avistam
Vislumbram e caem.

Quero afundar a nau que me conduzia
para superfície sem sequer me saber
E o caminho que estava feito, tornou-se
Pássaro vivo.

Sinto profundas tristezas ligeiras
querendo passagem
Fazendo sala aonde chego.

Oh.




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