quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Cidade

A lembrança do que me vem.
Atrevessa.
Ruas comprometidas.
O sol.

Distancio pensamento.
No caminho um labirinto se fez.
Havia o escuro e era deserto.
Eu me perdi!

O vento em meus olhos.
Cansada.
Amarrei os cabelos.
Suor escorrendo no peito.
Um aperto.

Sinto saudades da infância.
Atraso passo.
Não me vem o choro.
Não me comovem as dores.

O frio das palavras.
Doçura, por que vós sois amarga?

Não toca.
Nao toca.
Não toca.






Um comentário:

Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...