domingo, 28 de março de 2021

Dentro de tudo onde nada muda só contas a pagar e desilusão pra alimentar o ego

Vou zerar os códigos, apagar as mensagens, nenhum dígito a mais pra essa ilusão que crio. E confundida toda, só pareço voltar a ter uma idade inferior a esta que me ruga a testa. Permaneço lúcida em algum lugar dessa atmosfera onde ainda não sei. Apenas sigo acariciando a paixão como se fosse um bicho, feroz e que me devora sempre.


quinta-feira, 11 de março de 2021

Tufão

Meu cachorro feroz, um valente em suas batalhas. Acordava cedo, latia sempre que ouvia ou avistava alguém desconhecida. Seu olfato muito apurado detectava os cheiros mais fedidos. Haviam dias que ele aparecia com cheiro de carniça, banhavamos ele e era mesmo que nada. No outro dia tinha lama das patas ao pescoço.   

Meu cachorro quando me via chegar corria e a gente brincava, ele me mordia de leve e saltava como um cabritinho novo... 

Meu cachorro é uma saudade. 

Chão é pra deitar

Passo a vista nos rascunhos escritos e tudo que sei de algum lugar são lembranças mornas. Escondo-me nas linhas.

Outra vez o sentido de pertencer é uma meta longe do chão quando se estar em queda livre. Sem saber falar de impacto, meu rosto toca o solo da tua casa. 

Zoom 2x

 A imagem distorce, atrofia e morre.

Quando focamos demais em algo, talvez seja um erro. Não, quer dizer, o erro é demais, ao invés disso, acrescento a fantasia. 

Pensar que a espera do ônibus ou do sinal fechado, também pareça um erro. Há o que prevaleça em descompasso. A busca pela inútil valorização do tempo. 

O relógio não merece tanto. Ao redor tudo continua precipitado, atrasando, é um tédio. É nessas causas que me desalinho.

Vem um reagir torto a tudo no mesmo instante uma revolta constante com receio demasiado pra se aninhar que parece explodir fazendo barulho pra tudo que é lado de fora e pra dentro um negoço complicado como na conta do próximo mês que vence semana que vem misturando qualquer coisa com Marte em gêmeos triplos metrôs quadros onde a emoção salta e num tem mão que apare. 

É madrugada é a hora que for chega bate um desgosto uma raiva combinada com uma vontade de coisar as coisa feito quem num tem nada a ver com essa desgracera toda no mei do mundo. 

O foco é um grande engano alguns momentos.


Quando durmo

Aprendendo a gostar do efêmero  tanto quanto não me saciar no tempo  das coisas findas rapidamente.  E então me deparo, as vezes tarde demai...