Acredito nas três possibilidades e até nas outras que podem haver.
Se deparar com uma situação onírica com recortes das atividades reais, as vezes é um baque.
Quando a simulação recriada durante o sono traz questões para se refletir, sinto a necessidade de parar e observar, sem julgar.
É óbvio que não se pode juntar os cacos de algo quebrado e nem por este dizer que a inteireza seja magicamente obtida.
Não se pode!
A importância de perceber que dentro do sonho podem conter signos que remetem a uma complexidade maior do que a vivida, também garante que o corpo sinta comunique, distancie ou até mesmo co-crie o sonho.
O perigo está em não conseguir romper com a ideia que se formou para que o sonho tenha vindo com uma mensagem tão forte.
Uma série de ações ou pensamentos podem ter sido o condutor deste momento, que por algumas vezes, traz para o sensível uma estranheza.
Quebras podem acontecer, assim como as vastas tentativas de conciliar realidade x onírico de forma a não comprometer os vínculos.
Meus medos não me definem, meus traumas e angústias não são o combustível de dor ou ferida. Ser reativa é legítimo, estar em estado de alerta para alem do centralismo das relações.
Questionar sempre, não se fazer detentora de verdade alguma.
Respirar no novo e não colocar sob o julgo do passado os próximos passos.
Compreender e ser aberta ao que realmente pode ser bom e se de repente tudo desmoronar, pensar estratégias agora pra ter onde cair sem machucar tanto.
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