domingo, 14 de julho de 2024

Coração batendo na palma de minha mão

 Continuo nutrindo paixões efêmeras que não duram sequer 1 mês completo e isso tem me mantido viva por muito tempo em imaginários. 

A coisa onírica, intocável, fugaz, surgindo diante dos olhos como miragem e indo embora como tornado, deixando tudo bagunçado.

Gosto de sentir as pequenas vontades de pular no mar revolto, lamber a pele salgada, cheia de areia e mastigar o invisível da noite escura.

Pra mim é vertiginoso demais enxergar na poeira das coisas a beleza ardente de uma pessoa qualquer que desperta calminhos desejos em contidas esperanças de um dia quem sabe tocar os lábios com os dedos para sentir palpitar o coração que nem cavalo corredor preste a vencer.

sábado, 13 de julho de 2024

O pueril da palavra

Não dá pra tocar o amanhecer

Estou andando em pastos verdejantes como o garrote pequeno. Transeunte em pensamentos, distante e ainda sim perpetuando minha voz no horizonte.

Ouço brilho constante feroz que a minha cor resplandece nas lacunas da cidade desfazendo feitiços nascituros

Em cachoeira deslizando, soturna, amante, desconhecida, faminta em ausente medo e o lugar que habito agora não me pertence 

Meu sonho acordado em fúria me entrelaça, serpenteando as paixões pela terra e desmanchando o fardo do lânguido sonho pelas coisas materiais. 

A oração de minha mãe tem livrado do meu caminho a perversidade dos homens

Rugar

Quero viver sem pensar em um abrigo  nenhum lugar as vezes eu contorno a mesma rua  pra tentar chegar aqui Percebo que me perco  caminho mes...